Rodrigo: Andei de ônibus e de metrô.Não que isso seja algo incrível, mas, como para muitos outros,foi algo novo para mim. Fomos à rodoviária, onde pude ver diversos tipos de pessoas chegando, viajando… Mas o que todas tinham em comum é o fato de que compravam coisas como comida, utensílios de viagem, presentes, entre outros. Assim, conclui que todos consomem, sem exceção.
Pedro: No primeiro dia eu me preparei para fazer muitas entrevistas para roteiro do consumismo, que seria o mais importante para a nossa proposta, mas logo quando cheguei na Galeria do Rock, onde fui proibido de realizar entrevistas pelos seguranças, vi que a tarefa seria difícil. No final consegui algumas entrevistas no Centro Cultural Vergueiro, mas acho que o dia valeu mais pela experiência de andar pela cidade com o transporte público e por algumas coisas legais que vimos, como a banda latinos tocando zamponha na Paulista.
Eduardo: Ao chegar na Móbile eu estava bem ansioso para o projeto, porém também tive muita insegurança quanto ao grupo, pois não conhecia muito bem as pessoas dele.
Depois de sair da escola pegamos o ônibus e fomos até uma ocupação no centro. A principio pensei que as pessoas de lá não eram tão organizadas que o local fosse uma bagunça, no entanto deu para ver que o o movimento é incrivelmente organizado e todos os ocupastes do prédio são comprometidos por completo com a causa, sendo uma surpresa muito interessante. Antes de comer fomos ao Copan e lá foi um momento em que pude perceber o tamanho da cidade e, consequentemente, do projeto.
Ao sair do almoço, que foi em um restaurante genuinamente peruano, fomos à oficina de corpo do Zé Maria, uma experiência fantástica de trabalho corporal. Para completar fomos guiados pela professora Teresa (História), e conversamos sobre o dia fazendo o grupo, antes formados por todos os tipos de pessoas, o mais unido de todos e o melhor na minha opinião. Depois comemos torta e fomos ao hotel, onde comemos saímos mais tarde para praticar o incomum esporte que é o parkour.
Marcello: No primeiro dia o meu grupo (8) foi pedalar na ciclovia ao lado do rio pinheiros. O mais engraçado desse dia foi logo quando nos saímos da mobile, quando o Fepa apenas virou e perguntou como nós fazíamos para chegar no local da Aro 60. Esse momento jamais havia acontecido em um estúdo do meio e é algo que me marcou. Bom, depois de pedalar, nós fomos à casa do Zezinho, uma instituição que me espantou muito pelo seu trabalho. Lembro que fiquei encantado com a figura de um monitor da qual não me lembro o nome (lembro que começava com “p”). Ele disse que controlava as finanças da casa e disse que era um trabalho muito dificil por conta do tamanho da instituição e a falta de dinheiro. Mesmo assim, tendo um trabalho tão complexo, ele era muito feliz, provavelmente uma das pessoas mais carismáticas que eu ja conheci na minha vida. Isso mostra sua compaixão pelas crianças que estava lá e o quão ele era grato pela ajuda que prestava.
Luca:
No primeiro dia fomos primeiramente ao cemitério da vila formosa onde podemos conversar com lojistas locais .Após isso fomos para a Igreja Santa Isabel onde passeamos um pouco até irmos para o shopping Itaquera lá almoçamos e vimos a estação e o estádio Itaquera e pudemos observar as pessoas que transitam pela aquela região. Ao sair da estação fomos a uma mesquita onde um homem egípcio nos recebeu e mostrou um pouco dos princípios do islamismo e sua relação com suas religiões. No caminho para regressar ao hotel decidimos sair um pouco do roteiro e apreciamos por algum tempo a musica de uma banda de rua no centro de São Paulo.